o BB tem como agravante sua sociedade no Banco Votorantim, do qual tem participação de 50%
A agressiva política de redução de taxas do Banco do Brasil (BB) pode mantê-lo no primeiro lugar em termos de crescimento do crédito no segundo trimestre, mas não do lucro. Na semana passada, o maior banco do país informou ao Brasil Econômico aumento de 20,5% nos últimos 12 meses, com aumento de clientes e inadimplência em queda.
Mas o relatório do Goldman Sachs espera queda de 24,3% para o lucro do BB, para R$ 2,52 bilhões. Além de ter o resultado afetado pelo aumento das provisões em ritmo superior ao crescimento da carteira de empréstimos, como nos outros bancos, o BB tem como agravante sua sociedade no Banco Votorantim, do qual tem participação de 50%.
O Votorantim deve apresentar novamente uma piora na qualidade da carteira de crédito. O banco público também terá no segundo trimestre menor contribuição do fundo de pensão da instituição financeira, a Previ, diferente do que foi registrado entre abril e junho de 2011.