Os principais desafios da previdência complementar no Brasil foram discutidos durante o Seminário Fundos de Pensão
Os principais desafios da previdência complementar no Brasil foram discutidos durante o Seminário Fundos de Pensão, realizado dia 26 de maio, no hotel Royal Tulip Alvorada, em Brasília. Promovido pela revista Brasileiros, em parceria com a Abrapp (Associação Brasileira das Entidades de Previdência Complementar), o evento contou com a participação de dirigentes de fundos de pensão, executivos e especialistas do setor, parlamentares, além do secretário-executivo do Ministério da Previdência Social (MPS) Carlos Eduardo Gabas, do diretor de Políticas e Diretrizes da Secretaria de Previdência Complementar Paulo Cesar dos Santos e da presidente da Anapar, Cláudia Ricaldoni.
Representantes da ANABBPrev também participaram do evento, entre eles a diretora de Benefícios, Elaine Michel, o diretor Administrativo e Financeiro, José Sampaio de Lacerda Junior, e a supervisora da ANABBPrev, Renata Souza.
Durante o encontro, foi divulgada uma pesquisa, realizada pela Towers Watson, sobre o crescimento dos fundos de pensão nos últimos 10 anos. A pesquisa mostra que o setor nacional cresceu 15% entre 2000 e 2010, com capacidade de avançar muito mais. É o país com maior potencial de crescimento nos próximos anos. O total de ativos dos fundos nacionais alcançou os US$ 342 bilhões no ano passado, o equivalente a 17% do produto interno bruto (PIB) brasileiro.
Para o estudo, a Towers Watson colheu dados de fundos de pensões de Austrália, Brasil, Canadá, França, Alemanha, Hong Kong, Suíça, Grã-Bretanha, Estados Unidos, África do Sul, Japão, Holanda e Irlanda. Entre os países pesquisados, apenas três respondem, juntos, por 80% do total de ativos: Estados Unidos (58%), Japão (13%) e Grã-Bretanha (9%).
As carteiras administradas por fundos de pensão brasileiros o maior deles, a Previ - cresceram, em média, 15% ao ano, de 2000 a 2010, melhor resultado entre os países pesquisados. Em dólar, os ativos brasileiros, mesmo afetados pela valorização do real, registraram avanço médio de 16,5% ao ano, mostra estudo da Towers Watson Bank sobre o desempenho dos 13 maiores mercados.