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ANABB

Teto Previ e Tabela PIP são temas de reunião entre a ANABB e o Banco do Brasil

ANABB luta para que os associados do Plano 1 e Previ Futuro não sejam ainda mais prejudicados


Em 25.04.2022 às 16:50 Compartilhe:

Para defender os interesses dos associados e lutar pela reparação de injustiças, o presidente da ANABB, Augusto Carvalho, solicitou reunião com o presidente do Banco do Brasil, Fausto Ribeiro, que aconteceu na última sexta-feira (22). 

Entre os temas abordados estão a denúncia feita pela ANABB ao Ministério Público sobre as aposentadorias milionárias, a abertura de processo administrativo em órgão da AGU e a correção da Tabela PIP (Pontuação Individual do Participante), que afeta os participantes do Previ Futuro.

 


Da esquerda para a direita: Augusto Carvalho, Fausto Ribeiro e Ênio Mathias 

LUTA CONTRA AS APOSENTADORIAS MILIONÁRIAS 

O Teto Previ foi um dos assuntos abordados pela ANABB com o Banco do Brasil.  O presidente Augusto Carvalho destacou que a alteração do artigo 104 do Regulamento do Plano 1 da Previ está beneficiando um grupo de participantes com valores de aposentadoria acima do teto, enquanto a grande maioria recebe benefícios menores e se adequa à lei. 

Na ocasião, a ANABB apresentou as ações que vem realizando para garantir que os associados não sejam ainda mais prejudicados com as aposentadorias acima do teto. A primeira delas foi a denúncia encaminhada ao Ministério Público Federal, no dia 18 de fevereiro, para a adoção de providências que possam reduzir os prejuízos com a inobservância do teto previdenciário.

A outra iniciativa adotada pela ANABB foi o acionamento da Câmara de Conciliação e Arbitragem da Administração Pública Federal (CCAF), órgão vinculado à AGU, para buscar possível acordo administrativo, com ntervenção da Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc), do BB e da Previ. 

 

INJUSTIÇAS COM A TABELA PIP

A correção da tabela PIP foi outro tema apresentado pela ANABB ao presidente do BB, pois impacta diretamente os participantes do Previ Futuro. 

Todo participante faz uma contribuição básica de 7% (Parte 2A), calculada sobre a soma das verbas de natureza salarial, enquanto o Banco contribui com mais 7%. Adicionalmente, o participante pode contribuir de 0% a 10%, com a respectiva contrapartida do Banco, calculada individualmente, de acordo com o tempo de filiação ao plano e o seu crescimento salarial (Parte 2B).

Desde que o plano Previ Futuro foi criado, essa metodologia de cálculo não foi revisada. Mesmo após diversas reestruturações de planos de cargos e salários e, consequente, mudança do perfil do quadro funcional, a tabela PIP permanece a mesma. Assim, somente altos executivos conseguem ter 10% na Parte 2B. 

“Isso precisa mudar. Primeiro, para que o associado seja claramente informado hoje que, se não utilizar a Parte 2B, pode receber na sua aposentadoria um benefício muito menor que 60% do último salário da ativa. Segundo, é que os critérios de pontuação sejam mais justos, para que todos possam contar com até 10% na Parte 2B, não apenas um grupo tão restrito”, destacou Augusto. 

O presidente Fausto Ribeiro ouviu com atenção os temas abordados e encaminhou os documentos apresentados para análise por sua assessoria, para subsidiar encontros posteriores.


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Fonte: Agência ANABB