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ANABB

Eleitos com o apoio da ANABB denunciam irregularidades

Os fatos abaixo são exemplos da importância de os associados escolherem para nossas entidades representantes comprometidos com os interesses do funcionalismo


Em 12.04.2022 às 19:34 Compartilhe:

Em 2011, quando houve a aprovação do teto para o cálculo de benefícios, o objetivo era evitar distorções de remuneração em relação aos estatutários. No entanto, essa decisão, aprovada pelo Conselho Deliberativo da Previ e em todas as instâncias do Banco do Brasil e do governo, foi sustada no momento de sua implantação, justamente na mudança na presidência do Banco do Brasil, ocasião em que tomou posse Aldemir Bendine, preso posteriormente pela operação Lava-Jato, acusado de corrupção.

Depois disso, a implantação do teto retornou à estaca zero. A Previc – órgão regulador e fiscalizador – apresentou diversas cobranças para que este fosse implantado, inclusive um Termo de Ajuste de Conduta (TAC), que foi ignorado. Resultado: mudaram o superintendente da Previc. O que tomou posse se fingiu de morto em relação ao teto aprovado e a Previ continuou sem teto para cálculo dos benefícios, após ter empilhado todas as verbas trabalhistas, inclusive Imposto de Renda, de seus executivos estatutários.

Para lutar pela implantação do teto, Cecília Garcez, que hoje é vice-presidente da ANABB e candidata à Diretoria de Planejamento pela CHAPA 1 – PREVI PLURAL APARTIDÁRIA, teve o apoio da Associação e, em 2011, apresentou carta em que pediu a revisão de seu benefício, levando em consideração o teto aprovado em 2011 (NRF Especial). Também solicitou que fosse cobrada a diferença para que os valores fossem debitados de sua conta.

“Não concordo que os estatutários tenham uma forma de cálculo de benefícios diferente da dos demais associados. Nosso plano de benefício possui regras que devem valer para todos. Se o Banco quer pagar salários maiores a seus executivos, ótimo, mais do que justo, mas que ele calcule a Reserva Matemática referente a essa diferença e restitua à Previ os valores para que não caia no colo de todos os associados, como aconteceu. Não é justo que todos paguem uma conta que não é deles”, detalha Cecília.

O mesmo foi feito pelo superintendente da Previc, à época, José Maria Rabelo, que era participante da Previ e também não concordou em receber valores acima do teto, que foi aprovado, e não implantado.

Ao tratar desse tema, os candidatos pela CHAPA 1 demonstram coerência e busca por justiça.

Política de remuneração na Previ já foi denunciada por eleitos da ANABB

Os fatos a seguir são mais um exemplo da importância de os associados escolherem para nossas entidades representantes comprometidos com o funcionalismo. Nesse sentido, a ANABB reforça que é necessário escolher com consciência os eleitos da Previ. A escolha é livre, mas, a depender do resultado, pode trazer sérios riscos para o plano.

Em 2014, os candidatos eleitos para a Previ que contaram com o apoio da ANABB, Cecília Garcez, como diretora de Administração, e Antônio Carvalho, como conselheiro deliberativo, logo que assumiram os cargos denunciaram irregularidades e elaboraram nova política de remuneração variável de seus diretores estatutários, modificando o convênio de cessão de funcionários do BB. Os diretores estatutários passaram a estar desvinculados da política existente em relação aos demais funcionários. Logo, os aumentos que o Banco do Brasil aplicasse a seus executivos não mais atingiriam os executivos da Previ. Entre as mudanças realizadas, foi necessário ajustar os critérios para pagamento da remuneração variável aos diretores da Previ, indicando formato diferente do que era feito para pagamento da PLR no Banco do Brasil.

Na prática, foi mantido o valor dos honorários pagos ao presidente e aos demais diretores, porém seriam reajustados anualmente pelo INPC, e não pela decisão do Banco. Também houve limitação no pagamento de remuneração variável, a ser paga apenas se fossem atendidos os requisitos, por exemplo, o superávit técnico anual do Plano 1.

Em 2015, a Previ apresentou déficit, não cumprindo o principal requisito para recebimento da remuneração variável por parte dos estatutários. Apesar disso, o Conselho Deliberativo, com o apoio de um dos conselheiros eleitos na chapa dos Sindicatos dos Bancários, aprovou, junto com o Banco, o pagamento da remuneração variável. Tudo aconteceu descumprindo o que tinha sido aprovado no Conselho Deliberativo ao fim de 2014. No entanto, os fatos não passaram ilesos. O atual conselheiro deliberativo da ANABB Antônio Carvalho, que era conselheiro deliberativo à época na Previ, eleito junto com a diretora Cecília Garcez, votou contra.

Para reforçar que a situação era ilegal, em 4 de março de 2016, a candidata da CHAPA 1 – PREVI PLURAL APARTIDÁRIA à Diretoria de Planejamento, que na época era diretora de Administração, Cecília Garcez, contrariada com a situação, decidiu doar o valor recebido de R$ 215.138,00 ao Plano de Gestão Administrativo da Previ por entender que não era devido, visto que o resultado da Previ estava deficitário.

“Tomei a iniciativa de devolver espontaneamente à Previ os valores referentes à remuneração variável por não concordar que a regra de pagamento elaborada e aprovada pelo Conselho Deliberativo por unanimidade fosse descumprida, considerando que a Previ teve déficit relevante em 2015. Quer dizer que a regra é só para inglês ver? Para que criar uma regra e não a cumprir? Temos de ter coerência com o que acreditamos ser o correto”, disse Cecília.

Fonte: Agência ANABB