Confira a crônica enviada por associado para a coluna BOAS LEMBRANÇAS DO NOSSO BANCO DO BRASIL
Funcionários aposentados do Banco do Brasil, colegas que vivenciaram um BB com costumes e tecnologias próprias da época, certamente têm boas histórias para contar. E a ANABB acredita que essas vivências são saudosas, cheias de humor, únicas e que merecem ser compartilhadas com todos!
Pensando nisso, a Associação criou a coluna BOAS LEMBRANÇAS DO NOSSO BANCO DO BRASIL, um espaço exclusivo do associado, no jornal e no site, para publicação de crônicas divertidas e bem humoradas. A ideia é rememorar casos e experiências de quem viveu um Banco do Brasil diferente do de hoje.
E para incentivar que mais colegas participem desse espaço, compartilhamos a história enviada pelo associado Leonço Barbosa de Alencar, morador de Santos (SP). Divirtam-se com esse caso inusitado e bem humorado:
A DAMA DOS CHEQUES SEM FUNDOS
Clientes bancários corretos são, por essência, sem graça. Pagam as contas em dia, conferem até os centavos do saldo da conta, não assinam qualquer documento sem antes uma demorada leitura e costumam fazer muitas perguntas.
Divertidos são os clientes problemáticos, aqueles que atrasam pagamentos, ignoram as cobranças, tem títulos protestados, cheques devolvidos e mudam de calçada quando veem o gerente. Quando comparecem ao banco geram risos às escondidas e comentários de toda ordem entre os funcionários.
Contarei aqui um causo que trata justamente de uma cliente que costumavam dar dor de cabeça ao gerente.
Para preservar a identidade dos envolvidos darei a eles nomes fictícios e omitirei em qual agência se deu o fato.
Dona Alaíde era uma senhora muito simpática, bonita, boas maneiras, sempre sorridente, boa de conversa, uma verdadeira “Lady” e que oferecia muito mais perigo com um talão de cheques na mão do que com uma escopeta.
Certo dia Dona Alaíde compareceu perante o Gerente, Sr. Túlio, completamente “passada”, fora de suas características, reclamando veementemente da devolução de uma cártula por si emitida.
- O senhor poderia ter me avisado antes de devolver, Seo Túlio, eu “vinha” aqui “cobrir o cheque”.
Naquela época, na fase pré informatização, os serviços internos das agências passaram a ser executados nos Centros de Processamento, conhecidos pela sigla CESEC, estrategicamente instalados em cidades polos regionais.
Talvez por não querer esticar a conversa, ou fugir da responsa, até porque antes daquele muitos “borrachudos” haviam tomado o caminho de volta, Sr. Túlio saiu-se com esta:
- Sabe Dona Alaíde, não sou eu quem devolve os cheques, quem devolve é o CESEC.
Dona Alaíde não se deu por vencida e sem aceitar a explicação, disparou:
- Então o senhor me diga onde posso encontrar esse “Seu Zé” que eu vou lá falar com ele.
SEU TEXTO PODE SER O PRÓXIMO!
E você, associado, tem uma boa história par contar? Seu texto pode ser o próximo a ser publicado! Envie agora mesmo sua crônica para o e-mail: vicom@anabb.org.br.
E fique atento paras as regras:
- Os textos devem ser enviados em arquivo word.
- Devem conter no máximo 3 mil caracteres com espaço.
- É necessário que o associado inclua sua identificação no texto (nome e sua cidade).