× Modal
< Voltar


Especial 100 dias de gestão

Redução do passivo judicial e o Caso Seguros

Acordos celebrados para a diminuição do passivo são financeiramente vantajosos para a entidade


Em 22.07.2021 às 19:00 Compartilhe:

A atual diretoria está implementando negociações para redução do passivo judicial, que corrói os recursos da Associação. Isso ocorre porque os valores em disputa na Justiça são corrigidos à razão de INPC + 1% ao mês; acima, portanto, da remuneração das aplicações financeiras disponíveis no mercado.

Somente no mês de abril de 2021, o passivo judicial cresceu quase R$ 500 mil, enquanto os valores em aplicações financeiras renderam cerca de R$ 100 mil. Essa diferença vem corroendo o orçamento da entidade mensalmente, causando impacto negativo em suas finanças.

Esta é a situação do Caso Seguros, cujo acordo foi aprovado recentemente pelo Conselho Deliberativo da ANABB para pôr fim a dois processos judiciais que correm há vários anos sobre a ruptura unilateral e antecipada de contratos com a seguradora Icatu e a corretora Just Life.

O acordo não pressupõe o repasse de recursos próprios da ANABB ou de seus associados à parte credora nas ações, a Just Life, pois libera à empresa apenas os valores atualizados que compõem conta corrente específica, formada por depósitos da própria empresa referentes a corretagem – ou seja, pertencem à corretora.

O emprego constante de recursos da Associação para fazer frente ao aumento do passivo judicial atinge o patrimônio da entidade, com risco efetivo de ingresso em uma situação de passivo a descoberto até o final de 2022 – situação em que a soma dos ativos da Associação não seria suficiente para quitar todo o passivo.

Acordos celebrados para redução do passivo judicial, como o do Caso Seguros, por outro lado, são financeiramente vantajosos para a entidade, melhoram as condições financeiras já em curto prazo e garantem a sustentabilidade econômica da Associação.

 

Fonte: Agência ANABB