O encerramento dos trabalhos da CGE representa o fim de despesas que somaram R$ 4,8 milhões
As despesas com a Comissão Eleitoral da ANABB estavam se aproximando dos R$ 5 milhões. Porém, esse gasto não é mais necessário à Associação. Isso porque como a Justiça homologou judicialmente o nome dos eleitos em 2019 e a posse ocorreu em 1/4/2021, o processo eleitoral em curso foi encerrado e, consequentemente, as atividades da CGE foram finalizadas.
A homologação do resultado das eleições de 2019, bem como a proclamação e a posse dos eleitos (conselheiros deliberativos, fiscais e diretores regionais) cumpre decisão proferida pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) em duas oportunidades. Tanto na 8ª Turma Cível, quanto junto ao Conselho Especial, o Tribunal se manifestou reforçando que não houve comprovação de fraude capaz de macular o resultado das eleições da ANABB.
Considerando que o Regulamento das Eleições da ANABB dispõe em seu artigo 4º, que o processo eleitoral se encerra com a proclamação dos eleitos e que o TJDFT homologou judicialmente o nome dos eleitos, o processo eleitoral da ANABB foi encerrado compulsoriamente no dia 17 de março de 2021, data da intimação da ANABB.
O encerramento dos trabalhos da CGE representa o fim de despesas que somaram R$ 4,8 milhões. Até a anulação, o processo eleitoral custou R$ 1,6 milhão aos cofres da ANABB e, depois dela, o valor dobrou para R$ 3,2 milhões. Cada um dos integrantes da comissão custou R$ 486 mil à Entidade, nos últimos 20 meses, e o total das despesas com os cinco membros foi de R$ 2,4 milhões.
Além disso, houve gastos com o pagamento de honorários advocatícios e de consultorias na área de tecnologia para manutenção de uma decisão que a Justiça julgou irregular - apenas o perito contratado custou aos cofres da Associação cerca de R$ 400 mil.
Diminuindo essas relevantes despesas, a ANABB espera conduzir a Entidade para o caminho que verdadeiramente interessa: de respeito com o dinheiro do associado, de resolução dos problemas internos, de novos produtos, de novas ações judiciais e, o mais importante, de defesa intransigente dos associados e do Banco do Brasil.