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Reestruturação do BB

Diretoria Executiva e Diretores Regionais da ANABB questionam programa de reestruturação do BB

Entre as demandas apresentadas estão a saúde dos funcionários e os impactos na economia dos municípios e para clientes


Em 29.01.2021 às 17:15 Compartilhe:

Fechar agências do Banco do Brasil traz prejuízos para a economia dos municípios brasileiros. Esse foi um dos temas apontados pela Diretoria da ANABB e pelos Diretores Regionais em reunião realizada com a área técnica do BB para tratar sobre a reestruturação do Banco.

O encontro virtual aconteceu na segunda-feira (25/11) e contou com a presença da Diretoria Executiva da ANABB, representada por Reinaldo Fujimoto, Graça Machado, Haroldo Vieira e Irmar Fonseca, além de alguns Diretores Regionais de diferentes jurisdições e de três representantes do Banco do Brasil (Paulo César Neto, Karine Wernz e Rodrigo Gurgel).

A Diretoria Executiva e os Diretores Regionais apresentaram questionamentos que estão preocupando os funcionários da ativa, bem como expuseram pontos de vista sobre a forma como o processo está sendo conduzido.  Entre as demandas apresentadas estão a saúde dos funcionários que temem pelos seus empregos e as consequências que o fechamento das agências pode trazer para os municípios e os clientes. 

Na reunião, os representantes do Banco apresentaram um panorama geral com explicações e motivações da instituição para elaboração de um plano de reestruturação, citando questões sobre o sistema financeiro, concorrência, os serviços prestados pelo Banco, além de aspectos técnicos para implementação dos programas de desligamento.

O presidente da ANABB defendeu que o momento é inoportuno para criação de um plano de reestruturação. "A situação atual está muito difícil para que o Banco implemente programas de demissão. Os funcionários do BB estão na linha de frente, se contaminando e perdendo a vida. Faltou transparência e diálogo com os próprios funcionários e com as entidades", disse Fuji.

Já a vice-presidente Graça Machado mostrou indignação com o fechamento de agências do Banco do Brasil e com a possibilidade do Banco deixar de cumprir seu papel social. “Não é verdade que hoje o atendimento e só digital. Durante a pandemia, vimos em grandes, médias e pequenas cidades as enormes filas que se formaram na frente dos bancos públicos, onde as pessoas buscavam atendimento para o auxílio emergencial. Defendo que o Banco do Brasil seja digital e dê lucro, mas que também atenda a população que não é digital, apoiando desde os grandes agricultores até os pequenos que se destinam à agricultura familiar ”.

O vice-presidente de Relações Funcionais, Haroldo Vieira, que está interinamente também na Comunicação da ANABB, pediu que fosse feito um relato dos impactos que os desligamentos de funcionários podem trazer para as entidades do funcionalismo, em especial a Cassi. “Como muitos funcionários vão se desligar do BB e outros terão redução de salários, isso não pode afetar a receita e sustentabilidade da nossa Caixa de Assistência?”

A vice-presidente de Relações Institucionais, Irmar Fonseca, afirmou que suas dúvidas foram contempladas com as explicações feitas, durante a reunião, e também manifestou preocupação com os prejuízos que as medidas podem trazer para funcionários do Banco e para a economia do País.

Fonte: Agência ANABB