Nesta terceira matéria sobre o pagamento instantâneo, a ANABB explica como será o uso e o funcionamento da novidade
O Pix promete revolucionar a maneira com que os brasileiros fazem transferências bancárias, pagam contas ou até mesmo como fazem compras. De acordo com o Banco Central, a ferramenta foi criada para ser um meio de pagamento bastante amplo. E qualquer pagamento ou transferência que hoje é feito utilizando os diferentes meios (TED, DOC, cartão, boleto etc), poderá ser pelo Pix e com o aparelho celular.
Mas como irá funcionar de fato, como poderei fazer um Pix e para quem?
O BC explica que as ferramentas atuais continuarão a existir e que o Pix veio para somar. “A diferença é que com o Pix não é necessário saber onde a outra pessoa tem conta. Você realiza a transferência a partir, por exemplo, de um telefone na sua lista de contatos, usando a chave de identificação. Outra diferença é que o Pix não tem limite de horário, nem de dia da semana e os recursos são disponibilizados ao recebedor em poucos segundos. Funciona 24 horas, 7 dias por semana, entre quaisquer bancos, de banco para fintech, de fintech para instituição de pagamento, entre outros.”
Para os usuários pagadores, o objetivo é oferecer soluções que permitam que a realização de um pagamento instantâneo seja tão fácil quanto realizar um pagamento em dinheiro.
As transferências e pagamentos poderão ser utilizados da seguinte forma:
As transações de pagamento por meio de boleto podem ser feitas pela leitura de um QR Code. Essa forma possibilita a liquidação em tempo real, sendo que o pagador e o recebedor são notificados a respeito da conclusão da transação e o pagamento pode ser feito em qualquer dia e horário.
As transações de pagamento utilizando cartão de débito exigem uso de maquininhas ou instrumento similar. Com o Pix, as transações podem ser iniciadas por meio do telefone celular, sem a necessidade de qualquer outro instrumento.
SEGURANÇA NA OPERACIONALIZAÇÃO
O Banco Central enfatiza ainda que as operações feitas através da ferramenta são seguras. Segundo o BC, o Pix conta com "motores antifraude" operados pelas instituições que ofertam o serviço. Eles permitem identificar transações atípicas, fora de perfil do usuário, bloqueando para análise as transações suspeitas por até 30 minutos, durante o dia, ou 60 minutos à noite e rejeitando aquelas que não se confirmarem como uma transação segura.
“As instituições poderão estabelecer limites máximos de valores para as transações com base no perfil de cada cliente, período, titularidade da conta, canal de atendimento e procedimento para iniciação. Tais limites se ancoram nos limites estabelecidos para outros instrumentos de pagamento, como TED e cartão de débito”, completa o BC.
O Pix, assim como outros meios eletrônicos, terá transações integralmente rastreáveis, por serem operações de conta a conta. Ou seja, o destinatário de uma transferência financeira em situação de sequestro ou outro meio de coação ilícita é totalmente identificado.
BENEFÍCIOS DO PIX
Fonte: Banco Central
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