Os bancos públicos, em especial o BB, são os principais responsáveis pelo financiamento das atividades no setor
Durante a pandemia do novo coronavírus, o Brasil chegou à marca de 10 milhões de microempreendedores individuais (MEIs). São trabalhadores autônomos e profissionais liberais que têm uma importante participação na retomada da economia após o período de crise.
Historicamente, o Banco do Brasil sempre trabalhou fomentando o crédito aos microempreendedores. Não é diferente agora, em meio à pandemia, na oferta de recursos que serão cruciais para garantia e manutenção da renda e para o funcionamento da economia.
Bancos privados e fintechs (startups financeiras) têm oferecido diversas facilidades para a abertura de contas, incluindo redução de tarifas e acesso digital aos serviços. A intenção é alcançar principalmente aqueles microempreendedores que ainda não possuem conta bancária – no total, estima-se que 45 milhões de brasileiros não têm acesso aos serviços bancários.
O Banco do Brasil, por sua vez, foi responsável por 36% dos empréstimos concedidos nas duas primeiras fases do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe), que também ofereceu crédito a profissionais liberais e microempreendedores individuais.
Somados, o BB e a Caixa Econômica Federal tiveram participação de 62% nos financiamentos concedidos pelo Pronampe até o dia 31 de agosto. A título de comparação, o maior banco privado em atuação no Brasil concedeu 16% do total desses empréstimos.