Informação confidencial recebida pela ANABB reforça pedido de investigação a órgãos de controle. Atuação da Associação em defesa do BB segue repercutindo na imprensa
A controvertida venda pelo Banco do Brasil ao BTG Pactual de uma carteira de crédito em dívidas avaliada em R$ 2,9 bilhões e negociada por R$ 371 milhões ganhou um novo lance. A partir de informação confidencial recebida de um fundo que atua neste segmento de mercado, a ANABB reforçou aos órgãos de controle a necessidade da devida apuração dos fatos.
A Associação solicitou junto ao Tribunal de Contas da União (TCU), à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e ao Banco Central (BC) que examinem se houve ampla concorrência na negociação e se os valores da operação estão de acordo com os valores praticados no mercado. Com isso, pretende dar transparência à negociação e avaliar sua legalidade, de modo a evitar prejuízos à instituição e aos acionistas.
A atuação da ANABB em defesa do Banco do Brasil segue recebendo destaque na imprensa. A coluna Broadcast do jornal O Estado de S. Paulo, por exemplo, publicou nesta quarta-feira, dia 9 de setembro, texto destacando que a Associação solicitou ainda em julho, tanto ao TCU quanto à CVM, investigação sobre a venda da carteira de créditos pelo Banco do Brasil. Agora, a solicitação foi feita também ao Banco Central.
“A principal alegação da ANABB é a de que não houve concorrência no processo de cessão da carteira, já que a venda não foi feita por meio de leilão. Ao reiterar o pedido e chamar o BC para investigar o caso, encaminhou simultaneamente o testemunho de um fundo, com mais argumentos à tese de uma suposta falta de ‘transparência’”, informou o jornal.
“O fundo, que quer ser mantido no anonimato, questiona a resposta do BB, na qual alega ter apresentado a carteira a quatro empresas especializadas e escolheu a que apresentou a melhor proposta de pagamento. O denunciante disse que a praxe do mercado para a venda de uma carteira tão grande é por meio de leilão. Há mais de 20 empresas atuantes nesse mercado, incluindo fundos internacionais”, continuou o texto.
Ao ser procurada pelo jornal para explicar o fato, a gestão do BB confirmou o passo a passo já informado sobre a negociação e lembrou que a operação foi acompanhada pela empresa Pricewaterhouse Coopers. Veja abaixo a íntegra do texto publicado na coluna.
A ANABB seguirá informando seus associados sempre que houver novos fatos relacionados à operação entre BB e BTG Pactual. Também seguirá firme na defesa do BB.
#nãomexenoBB. É do Brasil. É dos Brasileiros.