A moeda digital tem sido apontada como o futuro das relações financeiras
Os avanços digitais estão cada vez mais próximos do mundo financeiro e podem trazer novidades nos atuais sistemas monetários e de pagamentos. Uma dessas inovações são as moedas digitais próprias, as chamadas CDBCs. No Brasil, os debates avançaram e o Banco Central anunciou a criação de um grupo de trabalho para tratar sobre o “real digital”.
A moeda digital tem sido apontada como o futuro das relações financeiras e o Brasil está indo na mesma direção de países como Canadá, Inglaterra, Suécia, Japão e China, que também debatem o assunto com programas-piloto avançados.
Para o Banco Central, a emissão de moeda digital “pode ser uma possibilidade para aprimorar o modelo vigente das transações comerciais entre as pessoas e mesmo entre países”. Esse novo formato de dinheiro se diferencia de criptomoedas como os bitcoins, porque tem o mesmo valor das moedas que já são emitidas pela autoridade monetária.
A expectativa no Brasil é que estudos sobre a moeda digital devem ser concluídos dentro de seis meses a um ano. Especialistas defendem que a reformulação do dinheiro físico para o digital oferece oportunidades. Porém, esse será um progresso lento.
INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS
Outra inovação no mercado financeiro foi a criação do PIX, que reforça o processo de digitalização da moeda brasileira. O sistema de pagamentos instantâneos brasileiro pretende diminuir a circulação do papel moeda no país, garantindo operações financeiras em apenas 10 segundos.
A principal diferença é que enquanto hoje existem restrições de dias e horários para enviar quantias através de TED e DOC e realizar pagamentos de contas, o Pix permitirá que elas sejam realizadas a qualquer dia e horário. Todos os bancos e fintechs com mais de 500 mil contas ativas deverão se adequar, até esta data, para oferecer e receber o serviço. O objetivo é ter o sistema funcionando completamente até o dia 16 de novembro.