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Banco do Brasil

Banco do Brasil possui importante interesse coletivo

Veja o posicionamento da ANABB sobre recentes entrevistas de representantes do governo a respeito da venda de subsidiárias do BB


Em 11.08.2020 às 15:20 Compartilhe:

Em recente carta enviada ao Presidente da República, a ANABB conclamou que Jair Bolsonaro afaste, de forma definitiva, a agenda de privatização do Banco do Brasil, um patrimônio de todos os brasileiros. É decisivo que o governante da nação, neste momento, ratifique as declarações feitas desde sua campanha à presidência da República, e preserve uma instituição que ao longo dos seus 212 anos de história, tem desempenhado um papel estratégico para o nosso País.

Nas entrevistas mais recentes de membros do governo, já é possível observar que o discurso em defesa da privatização do BB perdeu força, mas alguns representantes ainda continuam discursando em defesa da venda de ativos importantes para o Banco do Brasil, as chamadas subsidiárias.

Uma dessas entrevistas foi concedida recentemente pelo Secretário Especial de Desestatização e Desinvestimento, Salim Mattar. Ele vem afirmando que a orientação do presidente da República é a de que o Banco do Brasil não será vendido, mas segue defendendo a venda de empresas do conglomerado BB, que são modernas, lucrativas e bem posicionadas no mercado, como as de cartão de crédito, seguridade e gestão de ativos, por exemplo. 

Afirmar que a atuação das subsidiárias do Banco do Brasil não representa interesse coletivo, como fez Salim Mattar em uma dessas entrevistas, é um tanto superficial. O Banco do Brasil foi criado em 1808 e sua atividade econômica vem se desenvolvendo desde então. É fato que existe interesse coletivo no Banco do Brasil, que é o próprio lucro que ele repassa a cada exercício para a União.

A ANABB, assim como já o fez em outros momentos, reforça que grande parte dos resultados expressivos do Banco são decorrentes do modelo de negócio estruturado, que inclui relevante participação das empresas subsidiárias, tendo destaque a BBDTVM, a BB Seguridade, BB Cartões e o Banco de Investimento. Com isso, por ter um perfil dual, de banco público e banco de mercado, o BB possui um resultado financeiro que advém de receitas oriundas de todos os segmentos de negócios em que atua.

A ANABB entende que ao privatizá-las, o Banco perde ramos rentáveis relevantes, afinal, as subsidiárias geram valor para o Banco do Brasil. Haverá declínio de receita e a própria atuação do BB como importante braço de política social fica prejudicada. Temos que ficar atentos a esses movimentos que pretendem entregar o que há de melhor para o mercado, o que pode trazer consequências irremediáveis para o Banco e para a sociedade.

Fonte: Agência ANABB