CVM questiona Banco do Brasil sobre possível venda de carteira

Notícias afirmam oferta e até venda da bandeira de cartões Elo

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Diversas notícias publicadas na mídia sobre uma eventual oferta pública de ações (IPO) da bandeira de cartões Elo e até mesmo uma possível venda do ativo para uma concorrente fez a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) questionar o Banco do Brasil sobre os rumores.

A empresa Elo é resultado de uma sociedade entre Banco do Brasil, Bradesco e Caixa Econômica Federal.

Em ofício, a CVM solicitou ao Banco do Brasil esclarecimentos sobre as notícias divulgadas e os motivos pelos quais o fato, se verídico, não foi comunicado ao mercado, tendo em vista que a informação é considerada pela Comissão um Fato Relevante.

BB RESPONDE 
Em resposta, encaminhada no último dia 5 de agosto, o BB afirmou que não há deliberação sobre o assunto no âmbito da governança do Banco do Brasil, mas que “o BB avalia constantemente oportunidades e alternativas que contribuam com sua estratégia corporativa e que agreguem valor aos seus acionistas. Neste escopo estão sendo realizados estudos ainda não conclusivos, sobre a participação societária na Elo Serviços S.A (Bandeira Elo).” 

Inclusive uma consultoria foi contratada para examinar a possível separação dos negócios na Cielo e na Elopar, uma joint venture entre Bradesco (50%) e Banco do Brasil (49,9%), que controla a bandeira Elo, com 56,9% de participação. O restante está com a Caixa Econômica (36,8%).

O presidente do BB, Rubem Novaes, em teleconferência com jornalistas, confirmou o estudo da negociação e afirmou que a transação pode ser conveniente para as duas instituições “Alguns casos são mais interessantes para a gente, outros eles têm mais interesse. Mas aí precisa examinar a conveniência para cada parceiro e tem o problema de valuation. Nada será decidido sem que haja interesse de ambas as partes”, comentou Novaes.

Veja o esclarecimento do BB e o questionamento da CVM