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Banco do Brasil

Renúncia de Rubem Novaes e venda de carteira ao BTG Pactual seguem repercutindo na mídia

Imprensa também aponta novos nomes que estariam sendo avaliados pelo governo para assumir a Presidência do Banco do Brasil


Em 28.07.2020 às 18:40 Compartilhe:

A saída anunciada de Rubem Novaes da Presidência do Banco do Brasil a partir de agosto e a negociação de uma carteira de crédito entre o BB e o banco BTG Pactual continuam gerando repercussão na imprensa.

A ANABB pediu esclarecimentos ao BB sobre a negociação no início de julho, por meio de ofício, dado o ineditismo da operação e a falta de transparência sobre eventual processo de concorrência. A cessão da carteira ocorreu um dia após o Banco divulgar ao mercado a existência da negociação.

O fato vem sendo noticiado pela imprensa em meio a publicações sobre prováveis motivações para a saída de Rubem Novaes do cargo e sobre possíveis candidatos à sua sucessão. Veja a repercussão na mídia:

 

Denúncia de Ciro Gomes pode ter levado à renúncia de presidente do BB.
"Estão roubando de braçada. É um negócio absolutamente escandaloso", disse Ciro ao denunciar a venda de papéis do BB ao BTG Pactual, fundado por Paulo Guedes.

A Revista Fórum repercutiu informação divulgada pela jornalista Hildegard Angel de que o estopim para o pedido de demissão de Rubem Novaes da presidência do Banco do Brasil pode ter sido a denúncia pública feita pelo vice-presidente nacional do PDT e ex-governador do Ceará, Ciro Gomes. Ciro denunciou a venda de papéis de empréstimos do BB, estimados em R$ 3 bilhões, por cerca de R$ 300 milhões ao BTG Pactual, banco criado pelo ministro da Economia, Paulo Guedes.

 

Ação do BB ganha força com rumor sobre substituto de presidente, e Ibovespa sobe.
Papel sobe após especulações mais intensas de que o presidente do Conselho de Administração do Banco, Hélio Magalhães, será o sucessor de Rubem Novaes.

Texto do Valor Investe associou alta de 2,97% das ações ordinárias do Banco do Brasil às especulações de que o presidente do Conselho de Administração da instituição, Hélio Magalhães, está cotado para assumir a presidência da empresa após a renúncia de Rubem Novaes. Magalhães é ex-presidente do Citibank e teria apoio do secretário de Desestatização do Ministério da Economia, Salim Mattar, para assumir o cargo no BB.

 

Governo sonda ex-HSBC Conrado Engel para o BB
Segundo a Coluna do Broadcast, nome estaria sendo considerado pela equipe econômica para assumir a Presidência do Banco do Brasil.

De acordo com a Coluna do Broadcast, do jornal O Estado de S. Paulo, o nome de Conrado Engel está sendo avaliado para assumir a Presidência do Banco do Brasil, após negativas de outros candidatos. Engel é ex-vice-presidente do Santander Brasil e ex-presidente do HSBC. Conforme a coluna, o nome foi indicado por Hélio Magalhães, presidente do Conselho de Administração do BB. O próprio Magalhães teria rejeitado ocupar o cargo, assim como Marcelo Serfaty, presidente do Conselho de Administração do BNDES; Guilherme Horn, diretor de Estratégia Digital do BV; e Luiz Fernando Figueiredo, ex-diretor do Banco Central.

 

Cotado para a presidência do Banco do Brasil, Carlos Hamilton teve duro embate com Dilma
A situação envolvendo o atual vice-presidente de Gestão Financeira e de Relações com Investidores do BB e a ex-presidente da República, Dilma Rousseff, ocorreu quando ele era diretor de Política Econômica do Banco Central.

Segundo o Blog do Vicente, do jornal Correio Braziliense, o ministro da Economia, Paulo Guedes, quer decidir o nome do futuro presidente do Banco do Brasil ainda esta semana. Guedes se reuniu com o presidente Jair Bolsonaro nesta segunda (27/07) para a definição de um nome que agrade ao governo e ao mercado. Além de Carlos Hamilton, três outros vice-presidentes do BB estariam sendo avaliados: Walter Malieni (Negócios de Atacado), Carlos Motta (Varejo) e Mauro Ribeiro Neto (Corporativo). Conforme a coluna, este último seria o preferido de Rubem Novaes.

 

Guedes tem terceira baixa na equipe em um mês. O que esperar agora?
Saída do diretor da Secretaria de Fazenda, Caio Megale, soma-se a do presidente do Banco do Brasil, Rubem Novaes, e do secretário do Tesouro, Mansueto.

Texto publicado por Exame repercute o número de baixas na equipe do ministro da Economia, Paulo Guedes, em menos de um mês: Rubem Novaes, que deixa a presidência do BB em agosto; Caio Megale, que deixa a diretoria da Secretaria de Fazenda do Ministério da Economia na próxima sexta (31/07); e Mansueto Almeida, que saiu da Secretaria do Tesouro Nacional no início de julho.

 

Exclusivo: Guedes nega debandada e diz que escolha para BB está ‘avançada’
O ministro da Economia, Paulo Guedes, negou que esteja ocorrendo uma debandada na equipe econômica, que sofreu três baixas recentes, com as saídas de Caio Megale, Rubem Novaes e Mansueto Almeida.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, negou à CNN que esteja ocorrendo uma debandada na equipe econômica do governo. Recentemente, deixaram seus cargos Rubem Novaes, presidência do Banco do Brasil; Caio Megale, da direção de programas da Secretaria Especial de Fazenda; e Mansueto Almeida, do Tesouro Nacional. Guedes também afirmou que a escolha do novo presidente do BB está “muito bem encaminhada”.

 

BB é desafio para Guedes
A despeito de não descartar uma solução caseira para a presidência do Banco do Brasil, o ministro da Economia, Paulo Guedes, pretende buscar alguém de mercado para substituir Rubem Novaes.

O jornal Correio Braziliense publicou matéria destacando que o ministro Paulo Guedes tem o aval do presidente Jair Bolsonaro para a escolha do sucessor de Rubem Novaes na Presidência do BB. Conforme o texto, a preferência de Guedes seria por alguém da iniciativa privada. Assim, o ministro demonstraria que mantém prestígio junto ao mercado. O jornal também aponta que um dos motivos da saída de Rubem Novaes seria a demora na liberação de empréstimos e financiamentos durante a pandemia.
 

Fonte: Agência ANABB