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Banco do Brasil

Líder do governo no Congresso fala sobre privatização e papel dos bancos públicos

Eduardo Gomes participou de debate sobre o sistema financeiro na retomada da economia


Em 06.07.2020 às 13:38 Compartilhe:

Em live na última quinta-feira (02/7), o líder do governo no Congresso Nacional, senador Eduardo Gomes (MDB-TO), reconheceu o trabalho realizado pelos bancos públicos e comentou sobre a possibilidade de privatização do Banco do Brasil.

“Todas as vezes em que se discute privatização de empresas públicas fortes, tradicionais, como Banco do Brasil, como Petrobras, Caixa Econômica e isso ocorre num ambiente que não acha reflexo no setor privado, essa discussão descamba para o ponto mais político e não leva a gente para lugar nenhum. Esse assunto não deve ser tratado de maneira ideológica, pois é uma armadilha fácil. Quando se fala em qualquer privatização deve se ter um ambiente favorável, que não é esse que estamos passando”, disse o senador.

Questionado sobre o papel das instituições públicas nesta pandemia, o senador afirmou que as instituições vêm cumprindo o seu papel: “Os bancos públicos estão fortes e são estratégicos, principalmente no pagamento do auxílio emergencial, e uma rede de entrega de benefícios que são bem avaliados. Os bancos vem cumprindo o seu papel a contento“, diz.

As afirmações foram feitas durante o debate “O papel do sistema financeiro na retomada da economia”, promovida pelo jornal Correio Braziliense. Participaram também o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, e o presidente da Febraban, Isaac Sidney.

O PAPEL DOS BANCOS
O presidente da Febraban, Isaac Sidney, ressaltou durante as discussões que os bancos nunca tiveram uma atuação tão proativa como agora nessa pandemia, e que estão liberando o crédito para as micro e pequenas empresas de maneira responsável.

“Os recursos não estão encalhados nos bancos, o setor já liberou mais de R$1,1 trilhão em crédito, entre novos financiamentos e renegociações de dívidas, desde o início da pandemia. Sabemos que não é suficiente ainda, que há milhares de empresários precisando de crédito, mas o estado também precisa simplificar as regras (...) se os recursos não estão chegando, estamos todos falhando, bancos, governo e congresso. Estamos com mais de 250 mil bancários trabalhando em home office, fora aqueles que estão na linha de frente, os bancos não estão parados”. Ressaltou Isaac.

Fonte: Agência ANABB