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Banco do Brasil

Posicionamento da ANABB sobre entrevista do presidente do BB

A ANABB lamenta que o principal gestor do BB ignore a própria política de governança do BB


Em 01.06.2020 às 12:54 Compartilhe:

A ANABB, em defesa do Banco do Brasil e de seu papel para a sociedade, novamente, se posiciona contra as declarações do presidente da instituição, Rubem Novaes. 

Em entrevista divulgada neste domingo, 31/5, pelo jornal O Globo, o dirigente máximo do BB defendeu a privatização e contestou as ações do TCU.

A ANABB lamenta que o principal gestor do BB ignore a própria política de governança do BB. O Banco do Brasil tem obtido pontuação máxima em indicadores de governança no âmbito dos órgãos de controle do Governo Federal. Obteve também pontuação máxima no Índice Integrado de Governança e Gestão do Tribunal de Contas da União (TCU), como consta no Relatório de Administração 2019.

Com certeza, a avaliação do TCU gera valor para investidores e acionistas. Não se trata, portanto, de uma “usina do terror”, até porque a ação dos órgãos de controle e auditoria beneficia a própria empresa ao permitir o aprimoramento contínuo. Inclusive, agora, na questão dos investimentos em publicidade em canais da internet. O BB investe e empresta sua credibilidade em diversas mídias, mas sem conhecimento prévio sobre onde seus anúncios serão exibidos, com risco para sua imagem.

Aliás, as diligências do TCU vão identificar, inclusive, possível interferência externa nas decisões de marketing do Banco do Brasil. Embora na entrevista, o presidente jogue a responsabilidade para a área técnica, a decisão do Banco em manter o anúncio foi precedida de explícitas manifestações políticas. Coincidência, ou não, o TCU irá apurar.

Sobre a privatização, antes a argumentação era de que o BB não estava preparado para a transformação digital. Agora, alega que o Banco precisa competir para gerir folhas de pagamento de órgãos públicos. Nunca se viu, na história do Banco do Brasil, um dirigente máximo fazer repetidos leilões do Banco. O que nos leva a concluir que existe tão somente má vontade, indisposição e incapacidade em assumir o papel de gestor à altura de uma empresa pública bicentenária, eficiente, moderna e lucrativa.

Clique aqui e leia a entrevista de Rubem Novaes

Fonte: Agência ANABB