Com o avanço da Covid-19, modalidade se torna essencial no tratamento de pacientes com dificuldades em se deslocar para atendimentos presenciais em hospitais
Com a pandemia do novo coronavírus, o mundo está se adaptando a novas realidades e abrindo espaço para iniciativas, que até pouco tempo eram consideradas avançadas demais. Um exemplo disso é a telemedicina. A Cassi já está fazendo uso dessa nova modalidade de consulta e obtendo bons resultados no acompanhamento de seus participantes.
Na reunião com as entidades, realizada no dia 14 de maio, o presidente da Cassi, Dênis Corrêa, ressaltou que a Caixa de Assistência está utilizando a telemedicina de forma estratégica e ordenada. “Tem plano utilizando a ferramenta pelo WhatsApp. A Cassi fez diferente, criando uma plataforma exclusiva para a teleconsulta. Para nós, é importante que o médico manifeste interesse em fazer parte do projeto e a Cassi entenda que é importante a participação dele”, destacou.
A teleconsulta na Cassi está sendo utilizada para os casos relacionados ao coronavírus. Para utilizar o serviço, o participante deve se logar no site ou no App da Cassi. De acordo com a Caixa de Assistência, não está sendo feita a cobrança de coparticipação pelos atendimentos prestados neste momento, já que o principal objetivo do serviço é deter o agravamento do quadro clínico dos pacientes.
Para a ANABB, a telemedicina é uma tendência e a Cassi está saindo na frente ao colocar essa opção para os associados. O serviço vai diminuir a ida, sem necessidade, do participante ao pronto socorro, sendo mais um motivo para que a Cassi possa revisar os índices cobrados na coparticipação, de uma forma geral.
Tire suas dúvidas sobre a telemedicina na Cassi
Passo a passo de como usar o serviço
Desde 9 de abril, quando o serviço de teleconsulta foi iniciado, foram realizados mais de 20 mil atendimentos, considerando consultas individuais e retornos médicos aos participantes que utilizaram o serviço. Com uma média de 300 atendimentos por dia, os estados que mais registraram a busca pela telemedicina da Cassi foram: Rio de Janeiro, São Paulo, Maranhão, Pará e Distrito Federal.
Devido ao retorno positivo dos usuários, a Cassi já está estudando a expansão da telemedicina para outras especialidades de saúde. Tanto que, nas próximas semanas, a instituição iniciará, ainda em formato piloto, a telemedicina para a Atenção Primária em Saúde. A iniciativa introduzirá esse modelo de consulta médica a um grupo de participantes para acompanhamento individualizado e elaboração de um plano de cuidados com foco na prevenção.
TELEMEDICINA NO MUNDO
Nos Estados Unidos, por exemplo, um dos países mais afetados pela doença, a busca de pacientes pelo serviço da telemedicina saltou de 18% para 30%, entre 20 de fevereiro e 20 de março. Os números constam do relatório produzido e divulgado recentemente pela Civic Science. E a experiência por lá tem sido bastante positiva, tanto entre profissionais de saúde como de pacientes.
Apesar de não haver um levantamento específico de utilização, de uma forma geral, a telemedicina no Brasil tem se mostrado bastante positiva, especialmente durante a quarentena. Os planos de saúde passaram a ofertar essa nova modalidade após a normatização da medida pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), em março, sendo, dias depois, transformada em Lei, como alternativa de tratamento enquanto durar o estado de calamidade pública.
E para algumas classes de trabalhadores, como a dos bancários, que não interromperam seu atendimento ao público, a telemedicina se torna ainda mais relevante, sendo, inclusive um facilitador para se resguardar do novo coronavírus. Desde o último dia 12 de maio, os bancários dos cinco maiores bancos do país – Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica, Itaú e Santander – conseguiram a garantia da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) de que poderão realizar o teste para diagnosticar a Covid-19, após o atendimento via telemedicina.
CASSI DISPONIBLIZA TELEMEDICINA
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