× Modal
< Voltar


Banco do Brasil

Banco do Brasil busca reduzir impactos da pandemia para pessoas e empresas

Medidas adotadas pela instituição são exemplo claro do compromisso social dos bancos públicos. Apesar da crise, BB fechou o primeiro trimestre com lucro ajustado de R$ 3,4 bilhões


Em 08.05.2020 às 15:35 Compartilhe:

Desde o início da pandemia do novo coronavírus, os bancos públicos vêm anunciando medidas para reduzir os impactos econômicos e sociais causados pela covid-19. Afinal, são as instituições financeiras públicas que historicamente atuam em prol da sociedade brasileira. O Banco do Brasil, considerado o principal financiador do desenvolvimento nacional, é exemplo sólido dessa situação.

O BB tem adotado medidas para diminuir os impactos da pandemia tanto em benefício de pessoas físicas quanto em benefício de empresas. Os empréstimos obtidos junto ao Banco com vencimento nos próximos meses, por exemplo, estão sendo repactuados por 60 dias, no caso das pessoas jurídicas, e por até 180 dias, no caso das pessoas físicas.

Outra medida anunciada pelo Banco do Brasil é a da isenção às empresas da tarifa do pagamento de contas por meio da função crédito dos cartões Ourocard. Válida até o dia 31 de julho, a medida tem como público-alvo 195 mil empreendimentos e expectativa de resultado positivo para a preservação do capital de giro. Micro e pequenas empresas e produtores rurais que possuam financiamentos inadimplentes estão contando com a flexibilização de carências e redução nos percentuais de entrada para o pagamento das dívidas.

Além disso, em colaboração com as medidas de distanciamento social, foi anunciada também a possibilidade de acesso com login bancário a 3,4 mil serviços públicos disponibilizados no Portal Gov.br, sem necessidade de novos cadastros. Assim, cerca de 25 milhões de correntistas do Banco do Brasil podem acessar a plataforma informando o número da agência, da conta e a senha de oito dígitos já utilizada no aplicativo ou site do BB.

Estão integrados à plataforma os serviços digitais oferecidos pelo Distrito Federal, pelos estados de Alagoas, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Pernambuco, Rio Grande do Sul e Santa Catarina e pelos municípios de Blumenau (SC), Recife (PE), Rio do Sul (SC) e São Paulo (SP), além das 27 juntas comerciais existentes no País. De acordo com a Secretaria de Governo Digital do Ministério da Economia, as informações trocadas entre o Portal Gov.br e o Banco do Brasil se limitam ao nome do cliente e ao CPF. Os dados cadastrais e financeiros do usuário e a senha bancária não seriam repassados ao governo.

Lucro ajustado no 1º trimestre de 2020

A forte atuação no fomento à economia repercute nos resultados apresentados pelo Banco do Brasil no primeiro trimestre de 2020, mesmo que os números já demonstrem os impactos causados pela pandemia do novo coronavírus. A instituição obteve um lucro líquido ajustado de R$ 3,4 bilhões no período, o que representa uma redução de 20,1% em relação ao mesmo período do ano passado.

Por outro lado, o crescimento da carteira de crédito e o aumento de rendas relacionadas à prestação de serviços resultaram em um crescimento de 15,4% do resultado estrutural obtido no 1T20, na comparação com o 1T19 – o cálculo é composto pelo produto bancário e pelas despesas operacionais totais, não sofrendo efeitos de provisões e antecipações de recursos.

Carteira de crédito de R$ 725 bilhões

O Banco do Brasil também anunciou um crescimento de 5,8% da carteira de crédito ampliada na comparação entre o 1T20 e o 1T19, totalizando R$ 725,1 bilhões. Recursos disponibilizados a produtores rurais, empresas de todos os portes e pessoas físicas para fazer girar a economia e reduzir os impactos da crise. Do total de recursos, R$ 273 bilhões foram disponibilizados em linhas de crédito para empresas, enquanto R$ 173,3 bilhões financiam a produção rural de grandes empresas e pequenos agricultores.

Fonte: Agência ANABB